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DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS EM INSTRUMENTISTAS DE CORDA: UM ESTUDO DE CASO NO SERTÃO PARAIBANO |
inicio_execucao |
01/05/2016 |
fim_execucao |
31/12/2016 |
foco_tecnologico |
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area_conhecimento |
ENGENHARIA DE PRODUC¸A~O |
resumo |
O exercício da música é percebido como uma atividade prazerosa. No entanto, a profissionalização da carreira exige dos músicos uma árdua carga de trabalho, incluindo longas horas de estudos, ensaios e apresentações. Sujeitam-se, destarte, a movimentos repetitivos, a instrumentos e a locais, muitas vezes, não condizentes com as limitações físicas e psíquicas dos usuários. Como reflexo, comprometem a saúde, podendo desencadear, dentre outros, distúrbios musculares, articulares e psicológicos (FRANK; VON MÜHLEN, 2007; SOUZA; MONT''ALVÃO, 2014). Para Kaufman-Cohen e Ratzon (2011), por exempo, cerca de 83% dos músicos relataram queixas musculoesqueléticas na região dos membros superiores (ombros e pescoço, em especial), num período de 12 meses. Assim, o objetivo da presente pesquisa centra-se em identificar quais os fatores de risco e distúrbios musculoesqueléticos relacionados à performace musical a que estão sujeitos os instrumentistas de corda no sertão paraibano. |
justificativa |
A avaliação dos fatores de risco e dos desconfortos musculoesqueléticos na classe dos músicos tem recebido pouca atenção de pesquisas (FRAGELLI; GÜNTHER, 2009; SOUZA; MONT''ALVÃO, 2014; CARVALHO, 2014). E esse cenário não é distinto no contexto brasileiro, em especial no estado da Paraiba. Fragelli e Günther (2009), Souza e Mont''Alvão (2014) afirmam que há lacunas acadêmicas a serem preenchidas quando se refere a tornar o fazer musical menos prejudicial à saúde dos praticantes. Por sua vez, o número de adeptos cresce e isso potencializa a problemática. Em pouco mais de uma década, o quantitativo de músicos profissionais, no Brasil, duplicou, atingindo a grandeza de 118 mil. Já o interesse por cursos superiores de música teve um aumento expressivo. Entre 2000 e 2005, saltou de 894 matrículas ativas para, aproximadamente, 5.200 (CARVALHO, 2014). Destarte, no tocante às contribuições teóricas, a pesquisa tende a minimizar este déficit literário, ao compreender quais os distúrbios osteomusculares acometem os instrumentistas de corda e quais fatores potencializam a existência dessas patologias. Consoante Kaufman-Cohen e Ratzon (2011), isso possibilitará, aos praticantes, a definição e adoção de estratégias de prevenção, controle e reabilitação que permitam lidar com as rotinas e padrões musicais. Stanhope e S. Milanese (2015) corroboram com os autores, ao apontarem como prioritário estudos que desenvolvam orientações úteis e recursos para que os músicos possam ter melhor qualidade de vida. |
participantes |
Júnior Raimundo da Silva,Brenda Silva dos Santos,Danilo Augusto de Holanda Ferreira,Nadelly Nathanna Alexandre Marçal,Evadio Pereira Filho |
valor_total_executado |
0.0 |
aprovado |
Sim |
unidade_organizacional |
CAMPUS PATOS |