resumo |
Na indústria do petróleo, vários segmentos provocam impactos sobre o meio ambiente. No segmento representado pela extração do petróleo, o poluente mais relevante, particularmente pelo volume envolvido, é a Água Produzida (doravante AP) juntamente com o petróleo. O início da produção se dá com pequena quantidade de água, normalmente, em torno de 5 a 15% da corrente produzida. Entretanto, à medida que a vida econômica dos poços vai se esgotando, o volume dessa água pode aumentar significativamente, correspondendo a uma faixa de 75 a 90%. As legislações ambientais estão se tornando cada vez mais rigorosas e têm forçado as indústrias petrolíferas a realizarem grandes investimentos, principalmente na busca em pesquisas para o desenvolvimento de novas tecnologias. Essas legislações têm o objetivo de assegurar os requisitos mínimos de qualidade para a AP, de modo a obtê-la, livre de óleo, metais pesados e outras substâncias, e consequentemente um meio ambiente mais limpo. As alternativas usualmente adotadas para o seu destino são o descarte, injeção e o reuso. Em todos os casos, é necessário tratamento da AP, a fim de evitar danos ao meio ambiente e às instalações de produção ou a fim de permitir o seu reuso sem causar prejuízos aos processos nos quais a AP será utilizada. Devido a esse fato, este trabalho tem como objetivo caracterizar físico-quimicamente amostras de água produzida, obtida por uma empresa petrolífera situada em Mossoró no Rio Grande do Norte.Serão realizadas caracterizações físico-químicas da AP, através dos parâmetros de pH, condutividade, Sólidos totais, alcalinidade, acidez, salinidade, turbidez, densidade, dureza total e em cálcio, nitrogênio amoniacal, demanda química de oxigênio (DQO) e teor de óleo e graxa. |