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Relação dos Projetos e Programas de Extensão

texto:
ver Fonte/+info (dt.atualização: 04/11/2020)

CodigoLancamento

28270

NumeroRegistro

PRJ-200/2012

Tipo

Projeto

Titulo

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA QU...

AreaCNPQ

Ciências Agrárias

AreaTematica

Tecnologia e Produção

AreaTematica2

Tecnologia e Produção

Envolvidos

POLLYANNA CARDOSO PEREIRA (Orientador, 02/01/2012 a 31/12/2012), NATÁSSIA GUIMARÃES DA SILVA (Bolsista PIBEX, 01/02/2012 a 31/12/2012), BRUNO DE SOUSA CORRADI (Coordenador, 02/01/2012 a 31/12/2012)

DataInicio

2012-02-01

DataTermino

2012-12-31

LinhaExtensao

Desenvolvimento Regional

Objetivo

Promover o desenvolvimento sustentável da agroindústria familiar rural de Florestal e municípios circunvizinhos, por meio da adequação higiênico-sanitária dos estabelecimentos rurais e produtos elaborados, propiciando o atendimento a legislação sanitária vigente e consequentemente o aumento de renda das agroindústrias familiares

PalavrasChave

Agroindustria familiar, Geração de renda, Boas Práticas de Fabricação

ProjetosVinculados

AtividadesProjeto

1. Implantação do Programa Produção de Alimentos Seguros (PAS) nas agroindústrias familiares que já participam do projeto. 1.1 Acompanhamento das agroindústrias familiares que já participam do projeto de modo que possam por meio da implantação do Programa Alimentos Seguros (PAS) e da ferramenta da qualidade 5 S, atender as normas vigentes na legislação sanitária de alimentos e ampliar a percepção sobre a qualidade e a produção de alimentos seguros. 2. Caracterização das novas agroindústrias familiares a participarem do projeto No primeiro momento será realizada, por meio de visita in loco e entrevista, a identificação das famílias que trabalham com processamento de alimentos, os alimentos produzidos e as condições em que são produzidos, assim como a verificação do interesse na melhoria da qualidade dos alimentos beneficiados. A entrevista será realizada utilizando-se um questionário semi-estruturado, o qual permitirá a elucidação da realidade sócio-econômica das famílias que têm como renda básica o processamento de alimentos. 3. I Sensibilização sobre a qualidade de alimentos Posteriormente serão realizados encontros, na forma de oficinas, nas comunidades e exposição sobre: qualidade e segurança dos alimentos, redução de custos e perdas, exigências legais para processamento e comercialização de alimentos, exigências do mercado consumidor, por meio de palestras para a sensibilização para a qualidade de alimentos e bebidas. Os encontros terão como metodologia as oficinas com dinâmica de grupo, no qual as pessoas após o ao se confrontarem com hipotéticas situações-problemas, podem identificar a situação por elas vivenciadas e desta forma expor sua realidade de modo natural. A metodologia participativa, como a dinâmica de grupo, é aquela que permite a atuação efetiva dos participantes no processo educativo sem considerá-los meros receptores, nos quais depositam conhecimentos e informações. No enfoque participativo valoriza-se os conhecimentos e experiências dos participantes, envolvendo-os na discussão, identificação e busca de soluções para os problemas identificados. 4. Seleção das agroindústrias familiares que participarão do projeto De acordo com o perfil sócio-econômico e principalmente a relação entre a renda familiar total e o percentual advindo da agroindústria familiar serão selecionadas até 10 agroindústrias familiares para participarem do projeto. 5. Avaliação das condições de processamento dos alimentos antes da aplicação das ferramentas de qualidade (local do processamento, equipamentos, utensílios, manipuladores, embalagens, armazenamento e transporte). Esta avaliação será realizada as análises físico-químicas e microbiológicas dos alimentos processados, da água, dos utensílios e equipamentos, dos ambientes de processamento e armazenamento, e das mãos dos manipuladores. As análises terão como referência as metodologias oficiais preconizadas pelos órgãos governamentais que atuam no controle higiênico-sanitário de alimentos, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Agência Nacional de Vigilâncias Sanitária (ANVISA). 5.1. Amostras As amostras serão coletadas aleatoriamente nas agroindústrias familiares identificadas, acondicionadas em sacos plásticos estéreis em recipiente térmico e encaminhadas ao laboratório de microbiologia da UFV campus de Florestal. 5.2 Metodologia das análises microbiológicas A metodologia utilizada para amostragem, colheita, acondicionamento, transporte e análises microbiológicas dos alimentícios será baseada nas determinações da RDC No 12/2001- ANVISA/MS, em conjunto com os compêndios internacionais: APHA e FDA/AOAC além do disposto pelo Codex Alimentarius. Será ainda utilizada, as técnicas descritas por Silva, Junqueira & Silveira (2001), do Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. Para a pesquisa de indicadores das condições higiênico-sanitárias, fundamentada na RDC 12/2001 e seus anexos, será avaliada a presença de coliformes totais, coliformes termotolerantes (45º C) e Escherichia coli. O método utilizado será o de determinação do Número Mais Provável NMP de bactérias do grupo coliformes totais e coliformes termotolerantes, através da técnica de tubos múltiplos. Os ensaios microbiológicos para detecção de bactérias do grupo coliformes ocorrerão nas seguintes etapas: teste presuntivo e testes confirmativos para coliformes totais, coliformes termotolerantes (45º C) e provas bioquímicas do IMVIC para E. coli. Para a contagem de bactérias aeróbias mesófilas serão utilizadas alíquotas de 1 mL das amostras previamente diluídas, em placas de Petri com meio ágar padrão para contagem em Placas. Após a incubação a 37ºC por 48 horas será realizada a contagem. Para a detecção de bolores e leveduras será utilizado o meio Ágar Batata Dextrose (BDA). Serão utilizados 20mL de meio BDA para cada placa, que permanecerão em repouso até a completa solidificação do meio. Decorrido este tempo, a partir das diluições das amostras serão realizadas o plaqueamento em triplicata de 0,1mL de cada diluição, com o auxílio de uma alça de Drigalski. As placas serão, então, incubadas a 25-30ºC por 07 dias. Decorrido o tempo de incubação, proceder-se-á a contagem das colônias e os resultados expressos em Unidades Formadoras de Colônias por grama (UFC/g). 5.3 Metodologia para as análises físico-químicas As análises físico-químicas serão realizadas de acordo com o tipo de produto analisado. Como ainda não se sabe quais serão os produtos avaliados e considerando que estas análises variam de acordo com o produto serão utilizadas as metodologias oficiais de análise físico-química de alimentos do Instituto Adolfo Lutz. Todas as análises tanto físico-químicas como microbiológicas serão realizadas em triplicata. 6.II Sensibilização sobre a qualidade de alimentos Após a obtenção dos resultados das análises as famílias serão convidadas a participar de encontros sobre a aplicação das ferramentas da qualidade e seus resultados práticos, com explanação da metodologia de Boas Práticas de Fabricação e do convite às agroindústrias familiares para participação deste. Os encontros terão como metodologia as oficinas com dinâmica de grupo, no qual as pessoas após o ao se confrontarem com hipotéticas situações-problemas, podem identificar a situação por elas vivenciadas e desta forma expor sua realidade de modo natural. A metodologia participativa, como a dinâmica de grupo, é aquela que permite a atuação efetiva dos participantes no processo educativo sem considerá-los meros receptores, nos quais depositam conhecimentos e informações. No enfoque participativo valorizam-se os conhecimentos e experiências dos participantes, envolvendo-os na discussão, identificação e busca de soluções para os problemas identificados. 7.Implantação das ferramentas de qualidade e elaboração do manual de Boas Práticas de Fabricação Esta etapa será realizada in loco, junto aos manipuladores de alimentos, em encontros previamente agendados junto às agroindústrias familiares. O acompanhamento de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até a venda do produto no mercado é de fundamental importância para se mensurar a qualidade desejada pelo consumidor e requerida pelos órgãos governamentais. O Manual de Boas Práticas e os Procedimentos Operacionais Padronizados que o comprovam é um documento onde estão descritas as atividades e procedimentos que as empresas que produzam, manipulam, transportam, armazenam e/ou comercializam alimentos, adotam para garantir que os alimentos produzidos tenham segurança e qualidade sanitária aos seus consumidores e para atender a legislação sanitária federal em vigor, Portaria MS nº 1428/93, Port. MS nº 326/ 97 - (MBPF) - e RDC ANVISA nº 275/02 - (POP)-. O Manual de Boas Práticas deve ser a reprodução fiel da realidade das empresas, descrevendo a sua rotina de trabalho, relacionando e anexando documentação comprobatória, os POP´s Procedimentos Padrões de Higiene Operacional - adotados como: planilhas de controle, registros, check list, etc. O documento MBP/ POP - deverá ser atualizado sempre que a empresa realizar alterações em sua estrutura física ou operacional e, sua apresentação será obrigatória para o licenciamento sanitário anual dos estabelecimentos, devendo o MBP/ POP estar anexado ao requerimento de ?Alvará Sanitário? protocolado junto a Prefeitura Municipal. 8.Avaliação das condições de processamento dos alimentos após os trabalhos de sensibilização para a qualidade e da implantação das BPF. Neste momento serão realizadas entrevistas com as famílias para avaliar o impacto das modificações propostas e de análises físico-químicas e microbiológicas dos alimentos processados, da água, dos utensílios e equipamentos, dos ambientes de processamento e armazenamento, e das mãos dos manipuladores. Será utilizada, para as análises, a mesma metodologia do item 3. 9.Análise e apresentação dos resultados e conclusão do trabalho Realização de um encontro com todas as famílias envolvidas no projeto de modo a incentivar a continuidade do trabalho realizado. Elaboração de artigos científicos para divulgação do trabalho.

LocalidadeAtendida

Florestal, Pará de Minas e Juatuba

PessoasAtendidas

40

PessoasAtendidasPorMes

40

Financiado

Não

URL

https://www2.dti.ufv.br/raex/scripts/dadosAtividadeConsulta.php?tipo=2&codigoLancamento=28270


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