Objetivo |
Transferir tecnologia de processamento para pequenos produtores de forma a capacitá-los a agregar valor aos produtos permitindo que estes tenham uma melhor aceitação comercial. Promover a utilização de óleos e gorduras para fabricação de sabões. Promover melhoria do conhecimento do manuseio de embalagens de agrotóxicos. Promover a gestão dos custos da pequena produção familiar, noções básicas de uma planilha de custos. Promover o conhecimento sobre sustentabilidade Objetivos específicos: Elaborar material didático utilizando de textos e ilustrações de fácil compreensão para transferência e difusão do conhecimento em boas práticas de fabricação no processamento de vegetais como alho, cenoura, mandioca, hortaliças, dentre outros, tradicionalmente cultivado por pequenos agricultores, abordando o processamento destes vegetais, tais como produtos derivados de mandioca. 2Treinar pequenos agricultores e extensionistas na tecnologia de processamento de vegetais. Nessa etapa também será realizado com os pequenos produtores atividades de metodologia participativa pela equipe objetivando o incentivo à participação e empoderamento dos pequenos agricultores. 3Melhorar a qualidade microbiológica do leite na cadeia produtiva do queijo minas artesanal, propiciando aos produtores de base familiar sua manutenção na cadeia produtiva com um produto de qualidade. Esta etapa visa a divulgação e implantação do ?Kit Embrapa de Ordenha Manual? entre os produtores de queijo cadastrados, com acompanhamento da qualidade microbiológica do leite e queijo antes e após a implantação. 4Elaborar material didático utilizando de textos e ilustrações de fácil compreensão que permitam o entendimento de técnicas de fabricação bem como do funcionamento do sabão. Promover práticas que auxiliem no entendimento da produção de sabão e permitam o treinamento dos produtores rurais. 5Introdução de noções básicas de gestão do dinheiro presente da propriedade do agricultor familiar 6.Introduzir o conceito de sustentabilidade às famílias participantes e também de técnicas sustentáveis que podem ser incorporadas ao dia a dia. Avaliar algumas propriedades para se verificar a sustentabilidade e mostrar como a utilização de determinados insumos podem aumentar ou diminuir a sustentabilidade da produção |
AtividadesProjeto |
1. Caracterização das agroindústrias familiares No primeiro momento será realizada, por meio de visita in loco e entrevista, a identificação das famílias que trabalham com processamento de alimentos, os alimentos produzidos e as condições em que são produzidos, assim como a verificação do interesse na melhoria da qualidade dos alimentos beneficiados. A entrevista será realizada utilizando-se um questionário semi-estruturado, o qual permitirá a elucidação da realidade sócio-econômica das famílias que têm como renda básica o processamento de alimentos. 2. Sensibilização sobre a qualidade de alimentos Posteriormente serão realizados encontros, na forma de oficinas, nas comunidades e exposição sobre: qualidade e segurança dos alimentos, redução de custos e perdas, exigências legais para processamento e comercialização de alimentos, exigências do mercado consumidor, por meio de palestras para a sensibilização para a qualidade de alimentos e bebidas. Os encontros terão como metodologia as oficinas com dinâmica de grupo, no qual as pessoas após se confrontarem com hipotéticas situações-problemas, podem identificar a situação por elas vivenciadas e desta forma expor sua realidade de modo natural. A metodologia participativa, como a dinâmica de grupo, é aquela que permite a atuação efetiva dos participantes no processo educativo sem considerá-los meros receptores, nos quais depositam conhecimentos e informações. No enfoque participativo valoriza-se os conhecimentos e experiências dos participantes, envolvendo-os na discussão, identificação e busca de soluções para os problemas identificados. 3. Seleção das agroindústrias familiares que participarão do projeto De acordo com o perfil sócio-econômico e principalmente a relação entre a renda familiar total e o percentual advindo da agroindústria familiar serão selecionadas até 15 agroindústrias familiares para participarem do projeto. 4. Elaboração de uma cartilha de BPF para os produtores. Será produzido material didático para ser utilizado nas etapas de capacitação dos pequenos agricultores e de técnicos extensionistas nos cursos que serão ministrados pela equipe. Essa cartilha será elaborada com textos e ilustrações adequadas para facilitar a compreensão dos assuntos a serem abordados. A cartilha deve abordar temas como noções de higiene nas agroindústrias, controle de qualidade, gestão de custos e de comercialização dos produtos, legislação, layouts de unidades de processamento, entre outros. 5. Avaliação das condições de processamento dos alimentos antes da aplicação das ferramentas de qualidade (local do processamento, equipamentos, utensílios, manipuladores Esta avaliação será realizada as análises físico-químicas e microbiológicas dos alimentos processados, da água, dos utensílios e equipamentos, dos ambientes de processamento e armazenamento, e das mãos dos manipuladores. As análises terão como referência as metodologias oficiais preconizadas pelos órgãos governamentais que atuam no controle higiênico-sanitário de alimentos, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Agência Nacional de Vigilâncias Sanitária (ANVISA). 5.1. Amostras As amostras serão coletadas aleatoriamente nas agroindústrias familiares identificadas, acondicionadas em sacos plásticos ou tubos Falcon estéreis em recipiente térmico e encaminhadas ao laboratório de microbiologia da UFV campus de Florestal |