Objetivo |
Objetivos Gerais - Objetiva-se, com este projeto, fazer o levantamento dos ninhos naturais existentes no campus da UFV e em seguida identificá-los para quantificar o número de espécies presente na área da universidade, para que isso possa contribuir em trabalhos futuros e principalmente promover cidadãos conscientes que ajudarão a preservar as nossas abelhas nativas e entenderão a grande importância que elas têm para a preservação do meio ambiente e a sua importância para sobrevivência de espécies vegetais nativas. Objetivos Específicos: Fazer o levantamento dos ninhos naturais de abelhas sem ferrão existentes no campus, Identificar as espécies de abelhas sem ferrão que nidificam no campus, Propor a minimizar a perda de colônias por destruição dos ninhos, Promover e estimular a criação de abelhas sem ferrão, Aumentar a interação da comunidade com a universidade, Passar o conhecimento da biologia das abelhas sem ferrão, como os locais onde nidificam, seu papel no equilíbrio ambiental mostrando a importância destas abelhas para a sociedade e o ambiente. Conscientizar sobre a preservação do meio ambiente. |
AtividadesProjeto |
Serão passados conhecimentos e informações através de bate papos na trilha que vai ser demarcada depois do levantamento dos ninhos, e ainda passaremos as técnicas corretas de criação e manejo desenvolvidas em trabalhos científicos fazendo com que haja uma grande interação entre a universidade e a comunidade. Com esse trabalho gerar uma publicação com o levantamento, e que sirva para conscientização da comunidade que passei pelo campus da UFV. - Trilha O local selecionado para a realização deste trabalho é o campus da UFV, que tem uma área de 1611,2944 ha. Para melhor inserir as pessoas no contexto de conservação do ambiente local será delimitada uma trilha com extensão aproximada de 5 km na área urbanizada (31,84 ha) no mapa do campus serão localizados ninhos de meliponíneos. Todos os ninhos da trilha serão mantidos em seus habitats naturais (ocos em troncos, galhos de árvores, cavidades em termiteiros, cavidades no solo e construções), a trilha está disposta de forma tal que durante o percurso o maior número possível de ninhos que estejam próximos para facilitar a caminhada, abrangendo no mínimo espécies diferentes de meliponíneos em ninhos naturais. Há ainda a possibilidade de colocar na trilha ninhos em troncos cortados que venham de outras regiões dentro da área do campus, por motivos de corte e ou morte de árvores. Estes troncos serão fixados a árvores próximas. Ao longo desta trilha serão colocadas placas de alumínios numeradas e o material autoexplicativo estará disponível no site da UFV e texto impresso em papel. Em dias programados, os passeios serão conduzidos pelo bolsista de extensão e outros alunos vinculados ao projeto. -Meliponário Depois de percorrer a trilha as pessoas serão conduzidas ao meliponário do Apiário Central da UFV. No meliponário as colônias de abelhas são mantidas em colméias racionais para mostrar como estas espécies podem ser manejadas e criadas. Serão utilizadas tipos diferentes de colméias adequandas as diferentes espécies de meliponini conhecidos. A sala de aula estará equipada com televisão, vídeo e tela para projeção de datashow. Numa sala específica será colocada uma coleção entomológica de Apoidea (Abelhas) e explicações e informações sobre a ecologia deste grupo será dada. -Percurso A sequência proposta para percorrer com os visitantes é: Trilha Meliponário Sala de aula Coleção Avaliação Ao chegar no campus o grupo, quando composto por mais de dez pessoas será dividido em dois e levados a percorrer a trilha onde será falado sobre a importância de manter áreas verdes e preservar a vegetação nativa devido a inúmeras interações existentes entre flora, fauna e solo locais. As alterações antrópicas modificam e comprometem o equilíbrio natural do meio ambiente. Será dado um enfoque principal às populações de meliponíneos nativas, devido à vegetação original ser do bioma Mata Atlântida, e sua forte interação com a vegetação desta formação. Explicar que o desmatamento desordenado pode comprometer seriamente os ninhos de meliponíneos e consecutivamente a produção de frutos, devido a serem as abelhas sem ferrão o grupo de polinizadores mais efetivos, por estarem diretamente envolvidas com os vegetais em consequência da sua alimentação ser quase que exclusivamente de produtos florais: néctar, pólen e óleos. Evidenciar ainda a necessidade de árvores para o estabelecimento de populações naturais de meliponíneos devido ao tipo de habitat que utilizam e mostrar como está ocorrendo no campus. Mostrar a importância e as consequências benéficas advindas do reflorestamento na área do campus, com árvores nativas, como a ocorrência de várias espécies de pássaros, a presença de saguis, e muitas outras espécies animais. Falar da importância do lago para o sistema. Enfim, inserir a nossa área verde no contexto de um ambiente maior que é a terra e a importância de cada um fazer a sua parte conscientemente. Durante o trajeto os ninhos de abelhas sem ferrão serão avistados e identificados. Em seguida, no meliponário os visitantes poderão observar as abelhas coletando nas flores e os tipos de colméias utilizadas para criação racional de meliponíneos. Serão dadas informações sobre a biologia das abelhas e o porquê da conservação destas espécies. Depois na sala de aula será mostrado vídeos sobre a vida dos insetos sociais e acrescentadas informações sobre estes grupos, falando também da importância das abelhas solitárias. Os visitantes serão conduzidos a uma determinada sala onde poderão observar representantes das diversas famílias de abelhas existentes, que estarão em uma coleção entomológica. Terão acesso a diversas informações sobre o grupo sempre em forma de desenhos, esquemas e fotos. Por último, receberão material onde poderão opinar sobre a visita, fazendo críticas, sugestões e elogios. |